Há algum tempo era muito comum usarmos uma expressão que envolvia um conflito entre um anjo e um diabo interno, como se o anjo que habita em mim estivesse tentando convencer meu diabinho a não fazer tal coisa, ou vice versa. Forças do bem e do mal disputando um espaço na minha alma, com toda certeza. E a decisão final sempre pareceu ser um acaso, alheia à própria vontade. Muito curiosa essa colocação onde a própria pessoa parece isenta da direção das suas escolhas. É preciso lembrar que a decisão é de cada um. São muitas as opções que se mostram no caminho e, o autodesenvolvimento é aquele regulador que determina a consciência da escolha. Mas a escolha, de fato, sempre é determinada pelo protagonista da história. Mesmo naqueles momentos em que parece que não temos escolha, ainda assim, nos cabe escolher como passar por isso. Não é fácil assumir tal responsabilidade sobre a vida, eu sei. E o que pode nos ajudar a passar por isto ou aquilo está no caminho do autoconhecimento. Esse cam
Tem algo na nossa vida que nos impulsiona, ou nos empurra. Algo que podemos reconhecer como um tema com o qual vamos nos deparando no transcorrer da vida. Muitas vezes é possível reconhecer que fulana tem questões frequentes com relacionamentos, outra com a questão profissional, outra ainda com o financeiro. Tudo parece se voltar para esse tema, e ainda dentro desse tema tem um outro quê mais específico. O fio vermelho é aquele motivo com o qual nos vemos ligados. Às vezes, emaranhada. Eu, por exemplo, sempre me vi envolvida com o tema terapêutico. Me lembro que ali, ainda no final do segundo setênio, por volta dos meus 12-14 anos, sabendo que minha avó materna sofria com alguns problemas de saúde, escrevi uma carta para ela - que morava em Portugal - perguntando o que a afligia? Se ela tinha a percepção de que nossos problemas físicos tinham ressonância com nossas emoções… enfim, fosse pelo trabalho corporal com o qual me envolvi, florais, astrologia e aconselhamento biográfico, sempr