inventando-se

As fases da nossa vida se sobrepõem tal qual ondas do mar e transformam constantemente o todo. Aquilo que já passou nunca deixa de ter importância. Mas a importância pode mudar de significado. Nesse processo vamos tornando-nos uma nova pessoa, aprendendo a mudar, aprendendo a amadurecer. Reconhecer e aceitar o ritmo da vida, suas etapas e suas leis é um processo e tanto! E exige coragem de desbravador dos sete mares! E a cada descoberta, cada novo território conquistado, temos propriedade de nós mesmos e um novo significado se inscreve na nossa história. Preste atenção nas suas ondas, no ritmo no qual sua vida se desenrola, e ouse conhecer-se a partir da sua própria biografia.

É preciso determinação para superar obstáculos, daquela que espreita pelos menores vãos, daquela que não desiste até que encontre uma                                                       pequena brecha,                                             até que o impulso determine:                                                                      germine!

Ele existe. É bom que estejamos de acordo sobre isto. Eu tenho medo, você tem medo, eles/elas tem medo... nós temos medo. E, não adianta disfarçar, fingir que ele não é seu, que nada tem a ver com você. Medo é uma coisa estranha, que parece ter vida própria e se transformar num outro ser, e normalmente o caracterizamos como monstros. Monstros S/A foi ótimo para trazer essa imagem e muitas coisas relacionadas com o medo, como por exemplo, ele surgir de um armário escuro. Normalmente é isso o que queremos fazer, guardá-lo bem guardado no fundo do armário e trancar a porta. Mas sabe o que costuma acontecer quando o deixamos ali, escondido, inacessível, na parte mais escura do espaço que nos pertence?! Ele cresce! Medo escondido ganha força. Então, o melhor a fazer é trazê-lo à luz. E reconhecer exatamente qual é seu tamanho e onde ele se sente mais satisfeito em atuar. Sei o quanto isso exige de coragem, e que as vezes, é preciso uma mão confiável para segurar e emp

Antes de dormir, é um ótimo momento para repensar nos acontecimentos que vivenciamos, nas emoções que experimentamos e nas ações e reações que promovemos. Para quê isso faz sentido ? Para treinar a observação sobre si mesmo e aprender com a própria história. Quando chegamos ao final do dia e conseguimos responder à pergunta:           Qual foi o acontecimento mais marcante deste dia? É sinal que repassamos esse dia, e revimos nossos encontros, nossas palavras, nossas ações para reconhecer o que foi mais significativo. Algumas pessoas vêem me dizer que não aconteceu nada marcante e acho isso muito curioso porque muitas vezes há uma expectativa de reconhecer um acontecimento extraordinário, inusitado.  É que estamos distraídos das coisas simples e preciosas e desperdiçamos o desfrute e valorização de um abraço, ou um telefonema, uma mensagem talvez, a leitura de um livro... ou na correria do dia, alguém na rua mostra-se gentil ao dar passagem para o carro, ao parar para

Dia desses, encontrei com uma moça baiana que está em São Paulo há cerca de 2 anos, e ela me contou que o que mais estranhou em São Paulo foi perceber que as pessoas estão sempre correndo, não se olham e nem se falam. - Eu chego no ponto do ônibus e sempre encontro com uma moça e digo ‘Bom dia!’. Antes ela só olhava. Agora ela sorri e responde. Me contou a moça, encantada com a mudança. É incrível como podemos transformar o mundo a nossa volta, não é ?

Auto desenvolvimento é algo trabalhoso! Exige uma atenção consigo mesmo cons tan te men te. Pois é, há quem ache que porque você trabalha na área terapêutica já sabe tudo, conhece tudo, passou por todos os desafios e está sentada no alto do Monte Olimpo observando outros meros mortais passarem pelo processo. Não é assim! Continuo na caminhada! E valorizo cada passo. Os meus e daqueles que acompanho a trajetória mais de perto. O caminho se faz ao caminhar...

Há quem pense que dormir é desperdício de tempo ou coisa parecida, mas também existem aqueles que acreditam que durante o sono muita vida acontece! Daí o reconhecimento de que  enquanto dormimos, muitas coisas se processam, como por exemplo, nos restabelecemos  de uma enfermidade; perceptivelmente nos assombramos com o crescimento das crianças; e, nos revitalizamos diariamente com nosso sono. Além desses aspectos, temos os sonhos, com nossa incrível vida onírica a todo vapor, buscando traduzir para o consciente a linguagem do inconsciente. E além dessa, nossa consciência se expande ao entrar em contato com o reino espiritual. Dessa maneira, podemos perceber que o processo do sono permite nos restaurar do desgaste do cotidiano, em que muitas vezes, acordados  nos mantemos mais inconscientes de nós mesmos, do que dormindo. E, para revertermos esse processo e tenhamos um pouco mais nas mãos nosso desenvolvimento consciente, usar uns minutinhos antes de dormir para uma breve

Assim como a astrologia conta com doze signos, que permite reconhecer padrões de comportamento comuns aos indivíduos nascidos num determinado período, o sistema floral de Bach conta com doze remédios estruturais definindo doze  tipos de estados de ânimos, que se combinam pela semelhança da descrição de seus padrões. A astrologia parte do princípio que recebemos vibrações dos planetas, conforme sua localização, da mesma forma que Dr. Bach descreve a ação dos remédios para elevação das nossas vibrações. ‘Os doze signos do Zodíaco correspondem aos doze remédios, uma vez que cada tipo de signo apresenta uma fraqueza que pode ser superada à medida que evoluímos.’ é o que nos afirma Peter Damian no livro ‘A astrologia e os Remédios Florais do Dr. Bach’.    Tendo o indivíduo como ponto de partida, com sua história e suas percepções, podemos dispor  das informações fornecidas pelo céu astrológico e pela terra floral para reconhecer, reorganizar e harmonizar o estado mental, emoc

A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos.                                           - Marcel Proust- Essa frase me remete aos processos terapêuticos. A viagem de descobrimento... de autodescobrimento.  Não podemos mudar os fatos da nossa vida, mas podemos mudar a maneira como ‘olhamos’ para eles. Atualmente, o trabalho que desenvolvo como Panorama Biográfico tem se revelado surpreendente para proporcionar essa nova visão da própria história.

Eu trabalho com arte pura: o corpo do ser humano. Esse incrível ‘artefacto’ que prova nossa existência no planeta Terra. Uma escultura delicada e resistente, capaz de suportar pressões externas e internas, e transformá-las em impressões significativas.

   Eu trabalho com o sagrado em cada vida: a história vivida,  impressa em cada célula do corpo, transformada em memória                            e disposta a renovação.

      ... um processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, fundamentado na antroposofia.

Apesar de todas as particularidades, nossa história segue leis de desenvolvimento, e é  registrada por aquilo a que damos importância. Alguns acontecimentos  ganham valores positivos, outros negativos e, assim, vamos  compondo essa toada.  Muitos desses aspectos, consciente ou inconscientemente, nos impulsionam numa direção. Fazemos escolhas a partir dos valores que atribuímos aos nossos eventos, criando outros. Uma das etapas do processo do Panorama Biográfico possibilita que vejamos nossa história de uma maneira mais distanciada, como um observador de si mesmo e, com isso possamos  reconhecer o que nos moveu nessa trajetória e a partir disso, criar novas perspectivas.