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Mostrando postagens de julho, 2015

Sobre o medo

Ele existe. É bom que estejamos de acordo sobre isto. Eu tenho medo, você tem medo, eles/elas tem medo... nós temos medo. E, não adianta disfarçar, fingir que ele não é seu, que nada tem a ver com você. Medo é uma coisa estranha, que parece ter vida própria e se transformar num outro ser, e normalmente o caracterizamos como monstros. Monstros S/A foi ótimo para trazer essa imagem e muitas coisas relacionadas com o medo, como por exemplo, ele surgir de um armário escuro. Normalmente é isso o que queremos fazer, guardá-lo bem guardado no fundo do armário e trancar a porta. Mas sabe o que costuma acontecer quando o deixamos ali, escondido, inacessível, na parte mais escura do espaço que nos pertence?! Ele cresce! Medo escondido ganha força. Então, o melhor a fazer é trazê-lo à luz. E reconhecer exatamente qual é seu tamanho e onde ele se sente mais satisfeito em atuar. Sei o quanto isso exige de coragem, e que as vezes, é preciso uma mão confiável para segurar e emp

Meditação

Antes de dormir, é um ótimo momento para repensar nos acontecimentos que vivenciamos, nas emoções que experimentamos e nas ações e reações que promovemos. Para quê isso faz sentido ? Para treinar a observação sobre si mesmo e aprender com a própria história. Quando chegamos ao final do dia e conseguimos responder à pergunta:           Qual foi o acontecimento mais marcante deste dia? É sinal que repassamos esse dia, e revimos nossos encontros, nossas palavras, nossas ações para reconhecer o que foi mais significativo. Algumas pessoas vêem me dizer que não aconteceu nada marcante e acho isso muito curioso porque muitas vezes há uma expectativa de reconhecer um acontecimento extraordinário, inusitado.  É que estamos distraídos das coisas simples e preciosas e desperdiçamos o desfrute e valorização de um abraço, ou um telefonema, uma mensagem talvez, a leitura de um livro... ou na correria do dia, alguém na rua mostra-se gentil ao dar passagem para o carro, ao parar para

Das pequenas mudanças

Dia desses, encontrei com uma moça baiana que está em São Paulo há cerca de 2 anos, e ela me contou que o que mais estranhou em São Paulo foi perceber que as pessoas estão sempre correndo, não se olham e nem se falam. - Eu chego no ponto do ônibus e sempre encontro com uma moça e digo ‘Bom dia!’. Antes ela só olhava. Agora ela sorri e responde. Me contou a moça, encantada com a mudança. É incrível como podemos transformar o mundo a nossa volta, não é ?

Do Monte Olimpo

Auto desenvolvimento é algo trabalhoso! Exige uma atenção consigo mesmo cons tan te men te. Pois é, há quem ache que porque você trabalha na área terapêutica já sabe tudo, conhece tudo, passou por todos os desafios e está sentada no alto do Monte Olimpo observando outros meros mortais passarem pelo processo. Não é assim! Continuo na caminhada! E valorizo cada passo. Os meus e daqueles que acompanho a trajetória mais de perto. O caminho se faz ao caminhar...