Há algum tempo era muito comum usarmos uma expressão que envolvia um conflito entre um anjo e um diabo interno, como se o anjo que habita em mim estivesse tentando convencer meu diabinho a não fazer tal coisa, ou vice versa.
Forças do bem e do mal disputando um espaço na minha alma, com toda certeza. E a decisão final sempre pareceu ser um acaso, alheia à própria vontade.
Muito curiosa essa colocação onde a própria pessoa parece isenta da direção das suas escolhas.
É preciso lembrar que a decisão é de cada um. São muitas as opções que se mostram no caminho e, o autodesenvolvimento é aquele regulador que determina a consciência da escolha. Mas a escolha, de fato, sempre é determinada pelo protagonista da história.
Mesmo naqueles momentos em que parece que não temos escolha, ainda assim, nos cabe escolher como passar por isso.
Não é fácil assumir tal responsabilidade sobre a vida, eu sei.
E o que pode nos ajudar a passar por isto ou aquilo está no caminho do autoconhecimento.
Esse caminho que permite reconhecer as várias facetas do meu ser, que me faz tão complexa. E ficar presa, refém, dessa complexidade é o que pode me manter complexada.
Mas, reconhecer que o outro que atua em mim sou eu, é o que permite a mudança, a transformação, a renovação.
E esse é um grande poder que acessamos.
Assuma o poder das suas escolhas, assuma o poder da sua própria história.
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