A vida segue um dia atrás do outro.
Trezentos e sessenta e cinco dias? Não. Muito mais do que isso, se você está aqui lendo estas palavras.
A vida acontece enquanto um dia acaba e outro começa,
enquanto um ano acaba e outro começa.
E quando percebemos que algo termina?
Como saber exatamente quando a tarde se encerra e começa a noite, além daquele horário preciso, que nos informa o momento exato do nascer do sol e o por do sol?! Interessante que ninguém diz o morrer do sol quando ele desaparece, já que diz o nascer do sol quando ele aparece!
Penso que, aqui, haja o demonstrativo de uma sabedoria incontestável: o sol, astro rei, doador da luz e calor não morre. Ele se põe. Logo, o dia não termina, se transforma em outra coisa, a que chamamos de noite.
Então, o quê termina?
Termina aquilo que determinamos. Mesmo que as vezes, sem nenhuma convicção. E, seria bom desconfiar quando temos convicção demais sobre aquilo que determinamos que termina.
Já que deTerminar provoca um novo começo que nem sabemos muito bem onde foi que começou.
Como uma onda do mar... com seu ritmo contínuo...
E para embalar o final deste texto, determino seu fim. Abrindo espaço para suas próprias reflexões: o que está terminando? o que está começando?
E que todos os anos sejam felizes, porque cada um de nós merece isso.
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