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No limite


Viver numa grande cidade é viver no limite. Não é para menos quando se considera a hora para acordar, trânsito para enfrentar, manter a atenção e disposição para realizar um bom trabalho num ambiente quase sempre competitivo, energia para se manter atualizada com o mundo atual, sintonia para afinar as relações, e foco para não perder a hora de dormir para começar tudo de novo, para tratarmos do básico.
No meio disso tudo, ainda há outra demanda, latente e escorregadia: prestar atenção em si, perceber o que está acontecendo em você e tomar as medidas necessárias para se sentir bem com você mesma, sem ferir ninguém!
Como dar conta disso?!
Muitas vezes fazemos isso sem nos darmos conta. O que não acrescenta porque desperdiçamos o conhecimento que isso nos traz. Na maior parte das vezes, não damos conta das próprias necessidades.
Como realizar tudo o que temos para cumprir no cotidiano e ainda assim cuidar bem de nós mesmas?
Aprendendo a prestar a atenção é uma das opções.
Comece agora: Preste atenção na sua respiração. Como está? Respire fundo. Isso alivia?  Reconhece alguma região do seu corpo que esteja tensa? Ombros, pés ou lombar?
Como foi que  isso aconteceu ? Desde quando ? O que isso está dizendo ?
Nossos músculos se contraem em estado de alerta, e nesse momento suprimimos sentimentos e emoções para manter nosso instinto de sobrevivência.
E o estado de alerta vai se transformando em tensão, que não sendo libertada torna-se crônica, criando rigidez no corpo, bloqueio à livre circulação dos fluidos corporais e dor ou outros sintomas desagradáveis.
Isto tudo faz com que se acumulem toxinas e resíduos nos músculos, em orgãos, nas células, e que acabarão por resultar em problemas corporais em maior ou menor grau pelo simples fato de criarem um cansaço e mal estar para além do que seria desejável. Vamos assumindo um ar de cansaço crônico, que vai virando desmotivação e apatia ou agitação e irritação constante.
No mundo em que vivemos, parece que estamos perdendo a conexão com o nosso corpo, além da aparência e, por consequência, os nossos corpos estão se esquecendo da auto regulação e assim escapa à consciência de como o estresse nos afeta e como podemos lidar com ele.
E, apresento a  massagem  como uma opção para o bem estar físico e psíquico, apoiada pela vibração dos sistemas florais.
Esse recurso possibilita uma atuação tão direta quanto indireta, tão concreta quanto sutil para harmonizar esses estados e fortalecer a conexão consigo mesma para resgatar o acesso a auto regulação com mais propriedade.
Ou você vai esperar chegar no limite das suas forças?

Olivia Gonzalez
Terapeuta corporal e floral

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